domingo, 13 de junho de 2010

ÂMAGO

Uma terra herma, vazia e distante
onde as brumas não encontram fendas para soar
o destino segue sem rumos quando nela imerge
o horizonte deixou para trás sua linha

Uma parede de ecos emudecidos
oceano de águas secas
um ar que não se percebe
um piso que não se toca

O desespero entrelaçado em ânimo
agonia professando deleites
A ausência sem sentido

SEN-SA-ÇÂO, que resta e segue
o todo e o nada em passos sem caminho.
Que tal um drink e muito prazer?

Sandro E.P. Marschhausen - 12/06/2010

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